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Dia das Crianças deve movimentar quase R$ 14 bilhões no varejo

O Dia das Crianças de 2022 deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio (o valor estimado é maior do que o ano passado, que foi de 10,93 bilhões). É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras para presentear as crianças.

Em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$241,60 na compra (com aumento de R$ 42 em relação a 2021. De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (44%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 17% têm a intenção de gastar menos. Já 29% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2021.

A maioria pagará os produtos à vista (79%) e 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), PIX (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista. “Vivemos um momento delicado do país em relação ao endividamento das famílias. O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento, principalmente diante de um desemprego elevado e um cenário onde consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.

A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano. “Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, explica o presidente da CNDL.

Influência da crise

  • As dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para desembolsar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 49% pretendem economizar, 39% citam o aumento da inflação e 34% estão com o orçamento apertado.
  • Entre os que não pretendem dar presentes, 36% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 20% não têm dinheiro e 15% vão priorizar o pagamento de dívidas.
  • 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano, se comparados ao ano passado.
  • De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores pretendem pagar todos os presentes sozinhos, enquanto 20% pretendem dividir o valor com outra(s) pessoa(s).
  • Os principais motivos para dividir a compra dos presentes são: reduzir os gastos (46%), o aumento dos preços dos presentes (28%) e o fato de estar com o orçamento apertado (26%).
  • 62% pretendem dividir o pagamento das compras com o cônjuge, 21% com o pai/mãe da criança e 20% com outros familiares.
  • 46% planejam comemorar a data em casa.

Presentes mais procurados

  • roupas e/ou calçados (44%);
  • bonecas/bonecos (40%);
  • Jogos de tabuleiro/educativos (28%);
  • Avião/carrinho de brinquedo (20%).

Principais locais de compra

  • Lojas físicas (83%), sobretudo, shopping center (43%), shopping popular (32%) e lojas de rua/bairro (29%);
  • 47% das compras serão pela internet, sendo que dessas 69% devem ser via aplicativos, 66% em sites e 18% pelo Instagram;
  • Os fatores que mais influenciam na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (52%), promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos (41%) e frete grátis (34%).

Pesquisa de preço

  • A maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar o(s) presente(s);
  • O principal local de pesquisa será a internet (80%), sobretudo nos sites/aplicativos (68%), enquanto 65% farão pesquisa de preço offline, principalmente nas lojas de shopping (42%) e lojas de rua (34%);
  • Entre os que vão utilizar sites e aplicativos para pesquisar preços, 73% citam os sites e aplicativos de varejistas, 63% os sites de busca e 34% os sites de comparação de preços.
Fonte: Varejo S.A.
Autor: Marina Barbosa

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